terça-feira, 2 de julho de 2013

Meninas de dez e 11 anos receberão vacina contra HPV

A vacina contra o papilomavírus, popularmente conhecido como HPV, será oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para meninas de 10 e 11 anos no início de 2014. O anuncio foi feito nesta segunda-feira (1º) pelo Ministério da Saúde. A vacina é usada na prevenção de câncer de colo do útero e estará disponível em cerca de 5 mil postos, entre escolas públicas e particulares (em forma de campanha), e unidades de saúde, de maneira permanente. 
Neste primeiro momento, serão disponibilizadas 12 milhões de doses apenas para meninas. Com os custos da vacina, serão gastos R$ 452,5 milhões. Cada unidade equivale a R$ 30. A vacina, que será produzida pelo Instituto Butantã e pela Merck, será administrada em três doses, e protegerá contra quatro subtipos de HPV: 6, 11, 16 e 18 – os dois últimos são os que causam o maior risco de câncer. Em 70% dos casos de câncer do colo do útero, há vestígio da presença dos subtipos 16 e 18.
"Estamos oferecendo a melhor vacina que existe. 75% das vacinas usadas contra o HPV no mundo é essa que vamos aplicar. Essa é mais uma medida para enfrentarmos um problema de saúde púbica, que é o câncer do colo do útero – sobretudo nas regiões Norte e Nordeste e em áreas economicamente menos desenvolvidas em outras regiões do País", informou o ministro da Saúde  Alexandre Padilha.
EBCDe acordo com o Inca, foram registradas 274 mortes por câncer anal no Brasil em 2010, sendo 98 em homens e 176 em mulheresAmpliar
  • De acordo com o Inca, foram registradas 274 mortes por câncer anal no Brasil em 2010, sendo 98 em homens e 176 em mulheres
A vacinação será feita em meninas nessa faixa etária, em intervalos de dois e seis meses entre a segunda e a terceira doses, respectivamente. "Temos de preparar esse público, envolver as meninas e a família, reforçar a orientação, o porquê de a faixa etária ser de 10 a 11 anos, antes do início da atividade sexual", disse Padilha. A administração será feita, segundo a autorização dos pais. "A vacina não elimina a necessidade do uso de preservativo e da realização do exame papanicolau", explicou o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbos.

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