segunda-feira, 17 de junho de 2013

Estado aplicará teste emocional para 25 mil estudantes da rede

Preocupada em desenvolver novas competências nos estudantes, a Secretaria de Educação vai aplicar uma pesquisa para avaliar habilidades emocionais. Em agosto, 25 mil jovens das três séries do Ensino Médio, de 150 escolas diferentes, serão submetidos a um teste que vai medir aspectos não cognitivos, como autocontrole e capacidade de trabalhar em grupo.

Realizado em parceria com o Instituto Ayrton Senna e com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o projeto tem o objetivo de traçar um retrato socioemocional dos estudantes e permitir que a secretaria elabore novas atividades para melhorar o sistema de ensino da rede estadual. 

- A educação vem se transformando e o mercado de trabalho também. Percebemos que aspectos formais não são mais suficientes. É importante que os alunos aprendam a desenvolver outras habilidades, como pensamento crítico e construção de identidade - afirmou a coordenadora do programa Dupla Escola, Maria Aparecida Jacomeli.

Elaborada por especialistas, as provas foram pré-testadas em duas escolas no mês de abril. Até o fim de junho, outras oito também passarão por testes. Após a aplicação da pesquisa em agosto, e a posterior avaliação dos resultados, a expectativa da secretaria é que a avaliação dos alunos seja realizada anualmente.

De acordo com Maria Aparecida, já existe uma proposta para alterar a estrutura do Ensino Médio e estender à rede o modelo que tem sido aplicado no Colégio Chico Anysio. Na unidade do Andaraí que integra o programa Dupla Escola, os alunos participam do Projeto de Vida, núcleo que leva o jovem a discutir sobre suas escolhas e consequências.

- As atividades são conduzidas para que os alunos reflitam sobre a própria vida e tracem um passo a passo para alcançar seus objetivos - explicou a coordenadora. 

A partir de 2014,  escolas de referência, como as bilíngues do Dupla Escola, vão começar a reproduzir as estratégias adotadas no Chico Anysio, que terá formação em Francês.

- A perspectiva do não-cognitivo será introduzida nos ateliês científicos. Neste espaço, os professores vão trabalhar a língua francesa com atividades não objetivas, como teatro, jardim pedagógico, projeto de vida e cultura - disse Maria Aparecida.

Leia a matéria no Diário Oficial.

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